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Pe. Claudio Ambrozio, CS

Palavra do Pároco: por que se fala bem de Santa Felicidade?


Neste mês, em que comemoramos os 140 anos de nossa "colônia", pareceu-me oportuno dar a conhecer.

"Fala-se bem de Santa Felicidade por dois motivos”, escreveu o Pe. Giuseppe Martini, terceiro superior de nossa "vicaria".

É importante lembrar que o Pe. Martini assumiu como "vicário" no ano de 1.906; somente 28 anos após a fundação da colônia: por isso conheceu pessoalmente os pioneiros.

E é assim que ele complementa a resposta à pergunta acima:

“Por dois motivos, isto é, pela sua prosperidade e pelo seu apego à religião”.

É verdadeiramente singular ver como nossos colonos se instalaram tão bem nesses lugares. Pode-se dizer que vieram quase todos apenas com os braços para trabalhar, mas eles trabalharam de fato. Não se contentaram apenas em plantar um pouco de milho e feijão para colher o suficiente para matar a fome; mas eles plantaram o quanto mais podiam, e cuidavam das plantações para que rendessem mais. Cultivaram videiras, frutas e verduras; criaram animais.

As primeiras famílias compraram apenas um alqueire e meio. Mas se isto foi suficiente nos primeiros anos, até que a terra era virgem e as famílias eram pequenas, certamente não seria suficiente para mais tarde.

Portanto, estavam obrigados a comprar outros terrenos e, na medida em que aparecia a ocasião, compravam campos e matos, perto ou longe, como podiam. Não demoraram a comprar terrenos com erva mate, e cultivaram eles mesmos estas plantas.

Desta forma conseguiram guardar algum recurso, construir casas de alvenaria e a colônia foi ficando cada vez mais bonita. A Igreja paroquial é maravilhosa.

Por isso são convidados a visitar Santa Felicidade os mais ilustres personagens que passam pelo Paraná, entre os quais são recordados: O Núncio Apostólico Dom Tonti, o presidente da república Afonso Pena e outros.

O segundo motivo lhe provém do apego que o povo teve à religião. Aquilo que impede o progresso e a prosperidade de uma população são os vícios. É a religião que impede a entrada dos vícios e os afasta da população, faz com que esta progrida e prospere.”

Assim aconteceu em Santa Felicidade.


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